A Inteligência Artificial (IA) tem divido opiniões: enquanto algumas pessoas temem quais serão as consequências no futuro, outras estão mais animadas com as possibilidades do que com as desvantagens. De acordo com um artigo do Washington Post, a Geração Z pode ser um desses grupos. Essa maior aceitação da IA pode dar uma contribuição importante para essa faixa etária no mercado de trabalho.
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Geração Z e IA
A Geração Z, que corresponde às pessoas nascidas entre 1997 e 2012, é a primeira geração de nativos digitais. Ou seja, que nasceram em uma época em que a tecnologia já existia e passava a ser amplamente usada.
Com isso, esse grupo se tornou mais receptivo às mudanças e inovações tecnológicas, as incorporando no seu dia a dia de forma mais natural. Agora, essas pessoas estão se formando e entrando no mercado de trabalho (o tempo passa, né?).
Além disso, segundo dados do Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos, apenas no país, a Geração Z representa mais de 13% da força de trabalho civil, um número que deve crescer cada vez mais.
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Casos reais
- Os jovens não necessariamente estão usando a IA para trabalhar. Mas, sim, as utilizando como auxiliares — e esse é o segredo da adaptação.
- Como exemplo, Kyle Jensen, um professor e diretor de programas de redação da Universidade Estadual do Arizona, deu acesso gratuito a ferramentas de IA generativa e pediu que os alunos discutissem como poderiam usar a tecnologia na aula.
- Ximena Vasquez Bueno, uma das alunas, revelou que usou a IA para revisar seus textos e descobrir trechos em que sua redação estava prolixa ou confusa.
- Além disso, a estudante, que tem o espanhol como língua materna, conseguiu identificar melhor seu estilo de escrita em inglês, ao ser apontada dos erros de forma construtiva.
- Já Cortez Hill, que deve se formar em negócios na Universidade de Michigan no ano que vem, disse que usou a IA generativa para entender conceitos complexos de investimento e traduzi-los em uma linguagem mais acessível.
- Os dois (e outros alunos) contaram como usar a tecnologia para tarefas simples os dá mais tempo para se dedicar à parte criativa e estratégica do trabalho.
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IA não é independente
Já Naomi Davis, graduada recentemente e que trabalha para o Google desde agosto, diz que não acredita que a IA vá substituir os humanos. Segundo ela, mesmo o auxílio dado pela tecnologia precisa ser revisado, sem contar que o trabalho da máquina depende dos comandos de uma pessoa.
Outros estudantes recém-formados e que acabaram de entrar no mercado de trabalho concordam: é sobre estar em sintonia com as inovações tecnológicas e desenvolver habilidades.
Preocupações
No entanto, o fato de a Geração Z estar mais atualizada em relação à IA generativa não quer dizer que eles não reconheçam seus perigos.
Alguns dizem que estão preocupados com as implicações, como a desinformação. Outros pontos relembrados são a saída fácil para diversas tarefas humanas ou, ainda, que os empregadores os substituam para cortar custos (mesmo que isso diminua a qualidade do trabalho).
Com informações de Washington Post
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2023/06/28/pro/quem-esta-na-geracao-z-e-como-os-mais-jovens-estao-recebendo-a-ia/
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