Google Bard é liberado em 180 países e agora também escreve códigos
]]>A principal notícia envolvendo o Bard é que o Google acabou com a lista de espera e liberou o chatbot em 180 países. Neles, porém, ele só entende inglês. Dois novos idiomas foram adicionados: japonês e coreano. Outros 40 devem ser liberados em breve.
Uma das novidades do Bard é a habilidade de escrever códigos em 20 linguagens de programação. Ele também ajuda a debugar e comentar.
Este ponto é importante. O ChatGPT, da OpenAI, tem um desempenho melhor que o chatbot do Google em questões envolvendo matemática, além de saber programar. Com a atualização, os dois robôs devem ficar em pé de igualdade.
O Bard também vai ficar mais visual. Ao pedir dicas de passeios em uma cidade que você vai visitar, ele mostrará fotos das sugestões.
O chatbot ainda terá uma conexão mais próxima a outros serviços do Google. Após pedir ajuda para escrever um código, vai dar para colocá-lo em um Google Docs ou enviá-lo por e-mail.
Já ao perguntar sobre universidades, é possível visualizá-las no Google Maps, ou colocá-las em uma tabela, e então exportá-las para o Google Sheets.
A conexão não estará limitada a produtos e serviços do Google. O Bard também vai conversar com ferramentas como Instacart e Wolfram. Em uma demonstração, o chatbot usou o Firefly, IA da Adobe para gerar ilustrações para uma festa infantil.
Texto em desenvolvimento
Esta matéria tem os vazamentos e rumores mais confiáveis sobre as novidades de inteligência artificial do Google. Ela está sendo atualizada com as informações do Google I/O 2023.
Bard usa PaLM 2, novo modelo de linguagem do Google
O PaLM 2 é a mais nova versão do modelo grande de linguagem do Google. Ele incluirá mais de cem idiomas e também será capaz de executar tarefas envolvendo códigos e operações matemáticas.
O Google trabalha com uma versão multimodal do modelo, chamada Gemini.
O PaLM 2 também tem uma versão médica chamada Med-PaLM, que é capaz de identificar problemas de saúde a partir de sintomas e dar instruções de cuidado.
Maps, Gmail e Fotos também usarão a tecnologia
Sundar Pichai, CEO do Google, anunciou também novidades para outros apps do Google.
O Maps vai contar com um recurso chamado Immersive View, que mostra como é o caminho até o seu destino, com direito a qualidade do ar e previsões de trânsito e condições climáticas. Ele estará disponível para 15 cidades.
O Gmail terá um recurso chamado Help Me Write, que escreve respostas com pedidos simples. Pichai mostrou como exemplo um pedido de reembolso depois de um voo cancelado.
O Fotos terá ferramentas para apagar e editar imagens. Com o Magic Eraser, dá para circular um objeto que você quer remover. O Magic Editor consegue reposicionar objetos na imagem — a IA “completa” partes cortadas e preenche o fundo automaticamente. Estas ferramentas estarão disponíveis até o fim do ano.
IA vai ajudar em documentos e apresentações
A inteligência artificial não fica só no chatbot. Em março, o Google anunciou que o Gmail e o Docs passariam a contar com um assistente que usa esse tipo de tecnologia. Nesta quarta (10), a empresa mostrou um pouco mais do que está preparando.
A novidade deve chegar agora ao Sheets, Slides e Meet. No Sheets, ele ajudará a encontrar ou criar o template mais apropriado para sua planilha. Já no Slides e no Meet, a inteligência artificial poderá gerar imagens a partir de pedidos e descrições.
Uma das demonstrações do Google no Docs mostrou um texto de ficção pela metade. O programa conta com um assistente chamado Sidekick, que fica em uma barra lateral. Ele consegue escrever uma sinopse e dar sugestões para continuar o enredo.
Busca terá personalização e bate-papo
Principal ferramenta do Google, a busca também contará com os poderes da inteligência artificial. Ela usará hábitos de navegação dos usuários para sugerir recomendações personalizadas, como compras e informações básicas. A ferramenta deve funcionar como uma conversa, seguindo o formato do Bing Chat.
Ao perguntar qual o melhor passeio para a família, por exemplo, a busca usa a IA para escrever um texto com a resposta. Na lateral, aparecem as fontes de informação.
O usuário também poderá perguntar o que deve considerar na hora de comprar uma bicicleta, por exemplo. Além de um texto gerado pela IA, a busca vai mostrar sugestões relacionadas com a solicitação feita.
Não para por aí. Outra demonstração foi pedir um quiz sobre sinais de mão para ciclistas na Califórnia. A busca gerou três perguntas com alternativas.
Quem também deve ganhar novidades é o Google Lens. A ferramenta receberá uma atualização no recurso que permite combinar voz e imagem para fazer buscas, apontando a câmera para um objeto e fazendo uma pergunta sobre ele.
Empresas e desenvolvedores poderão criar suas IAs
Além de todas as novidades para consumidores individuais, o Google também mostrou que o Google Cloud poderá ser usado por empresas e desenvolvedores para construir seus apps usando IA.
Usando essa plataforma, os negócios poderão conectar os modelos do Google a suas bases de dados, para criar ferramentas personalizadas para seus fluxos de trabalho.
Um exemplo é a rede de fast-food Wendy’s. Na terça-feira (9), ela anunciou que usará o PaLM para entender pedidos dos clientes. A inteligência artificial será empregada no drive-thru dos restaurantes.
Project Tailwind cria IA personalizada no Docs
O Google também aproveitou para mostrar algumas ferramentas que ainda estão engatinhando. Uma delas é o Tailwind, criado há algumas semanas por engenheiros.
O Tailwind cria um programa de estudos personalizado usando IA com base em arquivos do Docs. Você poderia colocar várias anotações, por exemplo, e ele destacaria os tópicos principais e ajudaria a resumir as ideias.
Google Bard é liberado em 180 países e agora também escreve códigos
rastreio icloud
Fonte: https://tecnoblog.net/noticias/2023/05/10/google-bard-agora-escreve-codigos-faz-contas-e-entende-mais-idiomas/
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