Em “As neurofiandeiras de Val”, Rodrigo Pontes imagina tecnologias fictícias para debater problemas bem reais

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Val é uma costureira da periferia de São Paulo que busca por Caio Matheus, seu filho desaparecido. Ele sumiu após ser voluntário em um estudo médico sobre o sono. Sem ajuda da polícia e contando apenas com seus vizinhos, ela finalmente encontra a clínica onde seu filho desapareceu e resolve seguir o mesmo caminho, na esperança de encontrar Caio. Ao passar pelo mesmo estudo, ela é colocada para dormir sem saber onde ou como vai acordar.

Esta é a sinopse de As neurofiandeiras de Val, livro de estreia do paulistano Rodrigo Pontes. Ele é desenvolvedor de software e, agora, aposta na carreira de escritor pela via da autopublicação.

Embora seja uma ficção-científica, As neurofiandeiras de Val se passa na atualidade e traz personagens comuns, gente como a gente. “Procurei fugir do tropo do ‘o escolhido’, onde um personagem principal jovem é destinado à grandeza”, explicou Rodrigo em um papo com o Manual do Usuário. ”São pessoas comuns, de meia-idade, se unindo para conseguir lutar contra as ações anti-éticas de uma empresa de tecnologia.”

A história gira em torno de uma tecnologia inventada, saída do cérebro criativo de Rodrigo. Foi uma escolha deliberada do autor, que se aproveitou da liberdade que a literatura oferece para debater assuntos atuais e urgentes.

Três ilustrações monocromáticas de personagens do livro “As neurofiandeiras de Val”.
Personagens do livro “As neurofiandeiras de Val”.

Na conversa, Rodrigo traçou paralelos entre a escrita ficcional e a programação, ou a escrita de códigos. “Existe uma similaridade entre escrever código e escrever textos, que é fazer surgir algo novo no mundo,” explica, “mas é das diferenças que veio minha motivação para tornar-me escritor.” Prossegue:

“Ao escrever código você tem que seguir regras de negócio, solucionar problemas, respeitar rigidamente a sintaxe da linguagem de programação, garantir que o computador, um ser sem imaginação, entenda sua comunicação de maneira inequívoca. Ao escrever textos, de ficção em particular, você estabelece quais regras quer seguir. Você não precisa solucionar nada se não quiser. Ao contrário, você pode optar por criar novos problemas. Ou jogar luz sobre os velhos. Você pode escolher quando seguir e quando deturpar a sintaxe da linguagem. Você pode abraçar a ambiguidade da comunicação humana.

Foto do autor, Rodrigo Pontes. Homem branco, de cabelo preto, curto, barbar por fazer, vestindo uma camisa branca com detalhes em preto.
Rodrigo Pontes. Foto: Arquivo pessoal.
Escolhi não seguir a regra do que já existe no mundo e optei por criar algo impossível, no meu caso, uma nova tecnologia. Partindo de uma tecnologia que não existe, posso especular sobre as consequências dela para nós, humanos que existem. Por isso a minha história de ficção científica se passa no mundo de hoje, não no futuro, algo comum no gênero.”

Suas principais inspirações são o escritor brasileiro Daniel Galera e os quadrinhos X-Men. De Galera, veio “a sua qualidade literária, a maneira como conta a história, envolve o leitor e traz temas do mundo real”. Dos super-heróis mutantes da Marvel, “um time de pessoas boas com uma liderança sábia”, dinâmica que replicou em sua própria história.

As neurofiandeiras de Val já está disponível, exclusivamente em formato e-book, na Amazon, por R$ 19,90. É “um livro curto [256 páginas], fácil de ler, com capítulos curtos”, segundo o autor.

Se preferir, é possível lê-lo gratuitamente, por e-mail, inscrevendo-se na página do autor no site Confabulistas. Por lá, Rodrigo disponibiza também textos extras que expandem o universo da história.

Quer dar uma força extra? Se gostou da premissa, não espere, compre agora o e-book. Rodrigo explica: “Os algoritmos também ajudam quando uma quantidade grande de compras é feita num curto período de tempo. Quem sabe o livro entra numa das listas de best-seller da Amazon?” Bem ficção-científica, não?


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Fonte: https://manualdousuario.net/
Em “As neurofiandeiras de Val”, Rodrigo Pontes imagina tecnologias fictícias para debater problemas bem reais Em “As neurofiandeiras de Val”, Rodrigo Pontes imagina tecnologias fictícias para debater problemas bem reais Reviewed by MeuSPY on março 13, 2023 Rating: 5

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