Contra bitcoin, Argentina aumenta em 400% preço da energia para mineradores

Seguindo o exemplo da China, a Argentina também está combatendo a crescente mineração de bitcoin (BTC) e outras criptomoedas no país. Segundo o governo, a atividade está prejudicando o fornecimento de eletricidade para algumas regiões. Por isso, mineradores da criptomoedas vão pagar quatro vezes mais pela energia consumida.

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Centro de mineração de criptomoedas (Imagem: Marko Ahtisaari/Flickr)
Centro de mineração de criptomoedas (Imagem: Marko Ahtisaari/Flickr)

No dia 31 de janeiro, o governo argentino emitiu a Resolução 40/2022 para tentar lidar com o problema. No texto, o Ministério da Economia da Argentina e a Secretaria de Energia informaram que um ofício foi enviado à “Compañía Administradora del Mercado Eléctrico Mayorista”, ou Cammesa.

Conforme apurado pelo LaPolítica, a estatal de energia avaliou no final de dezembro do ano passado que os mineradores de bitcoin atuando no país foram os culpados por casos de apagões na Argentina, principalmente na região de Buenos Aires. Desde então, as autoridades responsáveis começaram a identificar centros de mineração e empresas, por exemplo, cobrando deles valores maiores que o padrão pela eletricidade consumida.

Mineradores de BTC foram considerados “prejudiciais”

O documento enviado à Cammesa solicita “informações sobre o novo consumo vinculado à atividade de mineração de criptomoedas que permita uma avaliação da demanda atual e futura dessa nova atividade econômica”. Com os dados em mãos, a estatal de energia enviou um relatório ao Ministério da Economia da Argentina, que chegou então no parecer: os mineradores de bitcoin são “prejudiciais” para o país e sua rede elétrica.

“O consumo de energia elétrica da atividade de mineração de criptomoedas apresenta um perfil de consumo caracterizado por sua intensidade e constância, tanto horária quanto sazonal, cuja irrupção apresenta desafios para a infraestrutura da área de concessão à qual estão conectadas”, diz a resolução.

A partir de fevereiro, conforme dita a publicação no Boletim Oficial da Argentina, os mineradores de criptomoedas que operam no país terão um custo de energia quase quatro vezes maior, conforme aprovado pelo Ministério da Economia. Inicialmente, o regime seguirá até o dia 30 de abril de 2022.

“ARTIGO 4.- Estabelecer, durante o período entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2022, para a demanda de energia elétrica de usuários cuja atividade se enquadre na mineração de criptomoedas para o MERCADO ATACADO DE ELECTRICIDADE DO SISTEMA TIERRA DEL FUEGO (MEMSTDF), o aplicativo dos Preços de Referência da Energia (POTREF) e do Preço Estabilizado da Energia (PEE) no MEMSTDF, detalhados no Anexo II (IF-2022-07849279-APN-DNRYDSE#MEC) que faz parte integrante desta medida.”

Com informações: LiveCoins

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Fonte: https://tecnoblog.net/noticias/2022/02/07/contra-bitcoin-argentina-aumenta-em-400-preco-da-energia-para-mineradores/
Contra bitcoin, Argentina aumenta em 400% preço da energia para mineradores Contra bitcoin, Argentina aumenta em 400% preço da energia para mineradores Reviewed by MeuSPY on fevereiro 07, 2022 Rating: 5

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