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PL define que iFood e Rappi cubram acidentes
O PL 1665/2020 que define direitos para a categoria dos entregadores de aplicativo é de autoria do deputados federais do PSOL e do PT. Ele foi elaborado em abril de 2020, no começo da pandemia provocada pela COVID-19. Desde então, apenas em setembro deste ano a proposta foi pautada para votação.
O texto prevê a garantia de seguro para acidentes sem franquia para entregadores. O serviço precisa cobrir obrigatoriamente acidentes pessoais, invalidez permanente ou temporária e morte. Se o trabalhador faz entregas para mais de um aplicativo e for ferido, o app para o qual ele estava trabalhando no momento do incidente deve arcar com a despesa.
O deputado e relator do projeto de lei na Câmara, Fábio Trad (PSD-MS), propôs um substitutivo que também determina a prestação de auxílio financeiro ao entregador infectado por COVID-19 enquanto ele estiver afastado. O valor dessa assistência será calculado com base na média de ganhos nos três últimos meses.
Outro trecho do PL exige que empresas de entrega por aplicativo forneçam álcool em gel e máscara para proteger os entregadores durante entregas. Isso teria um peso maior enquanto a maioria do Brasil não estiver completamente vacinada contra a COVID-19.
Proposta enfrenta resistência na Câmara
Um dos dispositivos da proposta que traz mais resistência dentro da Câmara dos Deputados é a garantia de que o “aplicativo fornecerá alimentação ao entregador”. Fábio Trad disse ao Jota:
“As resistências que localizei são com relação à alimentação e ao seguro, isso mais por parte das pequenas empresas.”
Além disso, o projeto de lei impõe que plataformas devem comunicar previamente o entregador três dias antes de sua conta ser bloqueada do aplicativo. Devem ser apresentadas “razões que a motivaram, que deverão ser devidamente fundamentadas”. É um ponto delicado para empresas como Uber, Rappi e iFood, porque significa que elas não podem cancelar imediatamente o vínculo. “As empresas alegam que não têm poder de polícia”, explica Trad.
O deputado diz que há também uma grande resistência da Câmara em estender os efeitos desse PL para além do período da crise sanitária. Ele afirma que o projeto estaria em “risco” se decidir avançar nessa direção. Parlamentares estão trabalhando em uma nova proposta para garantir direitos ao entregador mesmo depois da pandemia.
Por fim, o PL prevê que plataformas que descumprirem com as exigências serão punidas com advertência e, caso a infração seja recorrente, multa de R$ 5 mil por cada irregularidade cometida.
Com informações: Jota
Projeto quer alimentação e seguro a entregadores do iFood, Uber Eats e Rappi
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Fonte: https://tecnoblog.net/531684/projeto-quer-alimentacao-e-seguro-a-entregadores-do-ifood-uber-eats-e-rappi/
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