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“Escondi as carteiras de hardware em vários países para nunca ter que voar muito longe se precisar acessar minhas carteiras físicas, a fim de pular fora do mercado”, explicou Taihuttu, pai da autoproclamada “Família Bitcoin”.
Taihuttu revelou em entrevista à CNBC que tem dois esconderijos na Europa, outros dois na Ásia, um na América do Sul e um sexto na Austrália, totalizando seis cofres nos quais ele mantém sua fortuna em criptomoedas separada. Todas as carteiras também são físicas, as chamadas hardware wallets, sem conexão com a internet. Assim, ele garante que possui maior segurança e previne possíveis invasões de hackers.
Por mais que a história soe como algo que saiu da tela do cinema, não há nenhum “tesouro escondido”. Na realidade, a família guardou suas carteiras em uma variedade de locais comuns, como apartamentos alugados, casas de amigos e armazéns.
A empreitada veio acompanhada de uma radical mudança de vida e é mais baseada em ideologia politico-econômica do que de fato em um plano mirabolante de enriquecimento. “Prefiro viver em um mundo descentralizado onde tenho a responsabilidade de proteger meu capital”, disse Taihuttu.
Família usa carteiras digitais físicas para guardar bitcoin
A maneira que a família Taihuttu usa para guardar suas criptomoedas é relativamente comum, especialmente entre aqueles que não confiam nas carteiras 100% digitais e em corretoras para administrar seu dinheiro.
As chamadas hardware wallets armazenam bitcoin e as outras criptomoedas em posse da família de maneira física, mas são mais difíceis de se manejar e requerem maior responsabilidade. Por exemplo, se você perde o dispositivo, similar a um pen drive ou HD externo, você perde seus bitcoins para sempre.
“O armazenamento ‘frio’ geralmente se refere a criptomoedas que foram movidas para carteiras cujas chaves privadas, que são as senhas que permitem que as moedas sejam acessadas da carteira, não são armazenadas em computadores conectados à Internet para que os hackers não possam invadir o dispositivo e roubar as chaves”, disse Philip Gradwell, economista-chefe da Chainalysis, uma empresa de dados de blockchain, à CNBC.
No caso da família Taihuttu, 26% das criptomoedas de Didi são “quentes”, ou seja, conectadas à rede para facilitar sua conversão e acesso. Ele se refere a essa maneira de guardar seus ativos como seu “capital de risco”. Assim, Taihuttu usa essas criptomoedas para day trading e apostas potencialmente arriscadas, como quando vendeu seus dogecoin (DOGE) com lucro e depois comprou de volta o ativo digital quando o preço despencou.
Os outros 74% do portfólio total de criptomoedas da família Taihuttu estão em armazenamento físico. Essas carteiras de hardware, que estão espalhadas por todo o mundo, incluem bitcoin, ethereum e alguns litecoin. A família se recusou a dizer o valor total de seu patrimônio.
Com informações: CNBC
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Fonte: https://tecnoblog.net/479711/familia-vende-tudo-para-comprar-bitcoin-e-esconde-fortuna-pelo-mundo/
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