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Em manifesto, as associações afirmaram que a ação movida pela PGR faz a conectividade correr risco de estagnação e até de retrocesso. O grupo afirmou ainda que o trecho da Lei Geral das Antenas que regulamenta o direito de passagem gratuito é “essencial para atender aos anseios da sociedade e do interesse público”.
“Estudo econômico elaborado por consultoria especializada demonstra que a eventual retomada da cobrança no direito de passagem, ora em discussão no STF, irá encarecer a oferta dos serviços e frear o ritmo de expansão das redes de telecomunicações, principalmente em regiões e áreas distantes”, afirma o manifesto.
O documento alega ainda que a cobrança reduzirá os investimentos em áreas como 5G e Internet das Coisas. “Parte deles serão desviados em razão da onerosidade imposta, e também comprometerá a adoção de novas tecnologias modernas que exigirão elevados investimentos e capacidades das redes que somente podem ser suportadas com a adoção da fibra óptica em toda a sua extensão”.
As entidades pedem por estabilidade e segurança jurídica para manter os investimentos. O documento é assinado por Conexis Brasil Digital, Abrint, Abrintel, Associação Neo, ConTIC, Febratel, Fenainfo, Feninfra e Telcomp.
O direito de passagem gratuito é questionado na ação direta de inconstitucionalidade (ADI) 6482. Ela deverá ser julgada pelo STF em 10 de fevereiro. A expectativa é que os ministros neguem o pedido da PGR e considerem o trecho da Lei Geral das Antenas constitucional. Isso porque a Corte já derrubou uma lei de São Paulo que regulava a instalação de antenas na cidade.
O que é direito de passagem na Lei das Antenas
O direito de passagem é a permissão para operadoras acessarem propriedade de terceiros para “construir, instalar, alterar ou reparar infraestrutura de suporte”. A regra também vale para cabos, sistemas, equipamentos e outros elementos de redes de telecomunicações. Ela está prevista na Lei Geral das Antenas (Lei 13.116/2015).
As operadoras defendem a manutenção do direito de passagem gratuito, trecho da lei que impede a cobrança de taxas pelo acesso de infraestrutura em vias públicas, ainda que os locais sejam explorados por meio de concessão. Com exceção de licitações anteriores à Lei Geral das Antenas, os municípios não podem cobrar as operadoras pelo passagem de suas estruturas nessas obras.
Com informações: TeleSíntese.
Banda larga pode aumentar de preço devido a processo da PGR
Fonte: https://tecnoblog.net/405197/banda-larga-pode-aumentar-de-preco-devido-a-processo-da-pgr/
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