A mudança para os veículos elétricos é cada vez mais uma realidade, sendo vista por muitos como uma das maiores chave para a resolução dos problemas climáticos da nossa era.
A ideia é simples… Com mais carros elétricos nas estradas, o número de veículos tradicionais a mandar gases para a atmosfera baixa consideravelmente! Contudo, com o aumento da popularidade destes carros elétricos, temos um novo problema… Ao fim ao cabo, qual é a solução para as baterias usadas?
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Em boa verdade, estas baterias começam a ser um problema muito sério, à medida que cada vez mais células são trocadas e abandonadas. A reciclagem de baterias de lítio é necessária, mas continua a ser um processo super arrisco e lento. Mas calma! Existe esperança neste espaço.
A reciclagem de baterias pode realmente ser uma realidade, se a produção for feita com isso em mente!
O processo de reciclagem de baterias é ainda algo extremamente complexo e pouco eficiente. No entanto, as coisas podem mudar se as fabricantes de automóveis começarem a produzir as suas baterias com a reciclagem em mente, utilizando a mesma técnica de produção para facilitar o fim de vida destas. Além disto, está também em cima da mesa a possibilidade do uso de robôs em vez de humanos para o tedioso e arriscado processo de desmontagem e aproveitamento de componentes.
Em suma, o objetivo é começar a produzir novas baterias, utilizando componentes de baterias velhas.
Caso não saiba, só em 2017 foram vendidos cerca de 1 milhão de veículos elétricos em todo o mundo. Um valor que está a aumentar ano após ano. O que por sua vez, irá também aumentar o número de trocas de baterias… Para ter noção, esse milhão de carros já resultou em 250.000 toneladas de baterias descartadas.
Se por acaso algumas destas bateria acabar numa lixeira tradicional, é possível que com o passar do tempo, exista o fenómeno “Thermal Runaway”, que basicamente significa que os processos químicos dentro da célula irão fazer com que este pegue fogo ou expluda. (É por esta razão que nem todas as baterias são permitidas em voos comerciais)
Uma bateria usada não é uma bateria ‘morta’!
Da mesma maneira que um smartphone deixa de conseguir utilizar as suas baterias a 100% das suas capacidades. O mesmo acontece nos carros, em que a carga máxima cai para os 90%, 80% ou 70%. É aqui que os condutores decidem trocar de bateria ou de carro… Contudo, uma bateria que consiga chegar aos 80% da sua capacidade máxima, ainda tem muito para dar.
Devido a isto, temos visto algumas soluções interessantes, como foi o caso da Toyota que anda a aproveitar baterias de carros usadas, para armazenar energia solar e posteriormente alimentar várias lojas de conveniência no Japão.
Será este o passo mais lógico? Re-aproveitar até não restar nada, e posteriormente reciclar?
No fundo, isto não resolve o maior problema da indústria… É que para a reciclagem acontecer, temos de conseguir convencer todas as fabricantes de automóveis de forma a que utilizem apenas um só processo de produção. É que hoje em dia, cada fabricante usa o seu processo próprio para tirar o máximo proveito da sua funcionalidade. O que em termos de reciclagem… É um autêntico pesadelo.
Em suma, até que isto aconteça, estamos a tirar os automóveis a combustão da estrada, para meter outra bomba para o ambiente no seu lugar.
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