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A medida vale para todos os refrigeradores, máquinas de lavar roupa, lava-louças, televisores, fontes de alimentação, motores elétricos, transformadores e equipamentos de solda comercializados na União Europeia. As peças de reposição deverão estar disponíveis para profissionais independentes e não podem exigir ferramentas proprietárias para serem instaladas.
Além de aumentar a durabilidade dos produtos, as empresas terão que se comprometer às novas regras de sustentabilidade do bloco. “Pela primeira vez, as medidas incluem requisitos de reparabilidade e reciclagem, contribuindo para os objetivos da economia circular ao melhorar a vida útil, manutenção, reutilização, atualização, reciclagem e tratamento de resíduos dos aparelhos”, diz a Comissão Europeia.
As exigências de eficiência energética se tornarão mais rigorosas. A BBC nota que as regras atuais estão desatualizadas, sendo que mais de 55% das máquinas de lavar vendidas na União Europeia são classificadas como A++++. Com os novos requisitos, a expectativa é economizar 5% da energia gasta no bloco a partir de 2030, o equivalente a 20 bilhões de euros por ano ou o consumo anual de toda a Dinamarca.
O direito ao reparo passa a valer na União Europeia em abril de 2021. Outros países também estudam legislações semelhantes: nos Estados Unidos, cerca de 20 estados, incluindo a Califórnia, querem garantir que as fabricantes ofereçam peças de reposição para profissionais independentes. Os resultados começaram a aparecer: a Apple, que já chegou a tomar medidas contra reparos não autorizados, vai fornecer peças de iPhone para assistências técnicas.
União Europeia aprova direito ao reparo para tornar eletrodomésticos mais duráveis
Fonte: https://tecnoblog.net/309425/uniao-europeia-direito-ao-reparo-pecas-reposicao-10-anos/
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